sexta-feira, 24 de julho de 2009

Makiwara - Calejamento

A palavra Makiwara é composta de duas outras palavras, literalmente, “enrolar” (maki) “em palha” (wara), isto é, “enrolar em palha”. (Em kanji escreve-se 巻藁 e em Hiragana まきわら). Originário da ilha de Okinawa, o Makiwara é uma tábua vertical, de cerca de 1,50m de altura, envolvida em corda ou material esponjoso – de forma a que amorteça o choque causado pelo impacto da técnica -, e que é utilizada para o treino de técnicas de karate, sobretudo para facilitar o condicionamento das mãos e fortalecimento dos pulsos. É um equipamento de treino de karate tradicional que se encontra, atualmente, em desuso uma vez que a repetição dos impactos podem ter, a longo prazo, efeitos nocivos a nível articular. No entanto foi, tradicionalmente um instrumento fundamental para eliminar defeitos ou falhas técnicas, apresentando inúmeras vantagens para o praticante. Na verdade, o Makiwara ajuda, não só a desenvolver força física, dá a noção de um alvo palpável e a consequente percepção da distância, motivos pelos quais favorece o foco e o controle muscular.


Como fazer um Makiwara?
Primeiro, deve abrir-se um buraco no solo com cerca de 40 cm e nele colocar verticalmente uma tábua com cerca de 1,50m por 30cm de forma a que a parte superior desta esteja a altura do plexo solar. Em seguida, deve fixar a parte inferior da tábua com pedras, tijolos, cimento, ou qualquer outro material. A parte de cima da tábua deve ser flexível mas não em demasia, envolvendo-se, por fim, a zona de impacto em palha de arroz ou qualquer outro material que amorteça o impacto, com cerca de 1 cm de espessura.


Como usar o Makiwara?
Principalmente usado para treinar técnicas de punho, foco e impacto, deve ser utilizado tendo em conta todas as variáveis de uma técnica correcta, nomeadamente boa forma, equilíbrio, rotação das ancas, etc. No entanto, há que ter cautela porque o seu uso excessivo ou incorrecto pode danificar as articulações. A sua utilização é desaconselhada para adolescentes ou crianças abaixo dos 15/16 anos, podendo, em sua substituição, serem utilizados plastrons, etc, uma vez que a sua estrutura óssea ainda não se encontra completamente formada, podendo causar-lhes deformações. Pode ser utilizado quase da mesma forma que um saco de impacto, com técnicas de mão aberta e fechada, pontapés, joelhadas e cotoveladas.
Apesar dos inerentes benefícios, reconhecidos na utilização frequente do Makiwara quanto ao aperfeiçoamento técnico, na verdade, preferem-se os plastrons atuais devido ao seu revestimento que amortecem melhor o impacto do que o tradicional revestimento de palha de arroz. De qualquer modo, existem efeitos prejudiciais que inevitavelmente aparecerão a nível articular, sendo importante não descurar um dos lados, como em todas as técnicas, porque tende a criar um desequilíbrio muscular ao favorecer um lado dominante.


OSS!

Por Sempai Orion Santos

domingo, 15 de fevereiro de 2009

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Mensagem

"A diferença entre o vencedor e o perdedor não é a força, nem o conhecimento mas sim a vontade de vencer"
Oss!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Família Rangel no Karatê

Nesta foto, está presente um dos maiores professores de karatê do Brasil, e, na minha sincera opinião: o melhor, pois ele também é responsável pelo surgimento de muitos grandes atletas e professores na Bahia: mestre IVO RANGEL DA SILVA.
Que me perdoem os outros grandes professores, mas não poderia deixar de comentar o quanto o karatê deve ao nosso professor Ivo, onde, nós da família Rangel, não poderíamos deixar de reconhecer o quanto foi e continua sendo importante na nossa caminhada.
Obrigado aos primos e irmão que fazem história neste nosso glorioso esporte, levando uma trajetória de sucesso e orgulho à nossa Família.
Da esquerda para direita, Aroldo Daniel (in memorian), Dorival Daniel, Mestre Ivo Rangel, Ubirajara Rangel e Carlos Rangel Jr.
Domo Arigatô.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Nossos atletas atuais

FAIXA PRETA – 5º DAN
UBIRAJARA RANGEL DA SILVA

FAIXA PRETA – 3ºDAN
ALEXANDRE DE REZENDE CAVALCANTE
CARLOS CARDOZO DOS SANTOS
CHRISTIANO CARVALHO
FABRICE CHIRON
JOSEFINA FARIA FRANCA SIEBEL
LUIZ CLÁUDIO DO ROSÁRIO CERQUEIRA
PATRÍCIA CARVALHO CHIRON
OSMAR FRANCA SIEBEL

FAIXA PRETA – 1ºDAN
ADERBAL SOARES DE AGUIAR NETO
ADILSON DE JESUS SANTOS
ALESSANDRO FELIZOLA ANDRADE
BRUNO SOUZA PASTORE
CORA MATTOS
FABIO LIRA GÓES
GUILHERME DE OLIVEIRA DAHIA
IAGO BRASILEIRO DA SILVA
JOÃO MARCELO BAHIA BACELLAR SOUZA
PEDRO MÁRCIO SENA GOMES SÉRGIO
PENIDO ROSA CAMPOS FILHO
RICARDO LUAN MODESTO DE ASSIS
ROBERTO MATTOS
TIAGO TACHARD SOARES
YVAN GERALDO MIGUEL FILHO
WALTER ALVES MACIEL

FAIXA MARROM – 1º KYU
BRUNO PEREIRA DE BARROS
CRISTIANE FERREIRA SANTOS
DANILO CHAIMSOHN GONÇALVES
DENIS PEREIRA DE BARROS
DANIELE ELOI MAGALHÃES
GABRIEL SAMPAIO MENDES
GABRIEL RODRIGUES DE LIMA VIEIRA
LARA SAMPAIO MENDES
LARISSA PEREIRA BARBOSA
RAMON JOSÉ NASCIMENTO COPQUE
RODRIGO CHIANCA DE OLIVEIRA AZEVEDO
RODRIGO DO VALE OLIVEIRA

FAIXA ROXA – 2º KYU
ARTHUR PEREZ COLARES
CARLOS GLYCÉRIO ALMEIDA DE LIMA
RAISSA OLIVEIRA BRAGA

FAIXA VERDE - 3º KYU
BRENO GARCIA BORGES
HELENA LINS QUEIRÓZ DOS SANTOS
IAGO BRITO FREITAS
JOÁO VITOR BALDASSO TEIXEIRA
LUCAS GALVÃO DUARTE VASCONCELOS COSTA
LUIZ ROGÉRIO LORDELO DE LIMA
MATHEUS SOIDAN VENTURA
PEDRO MIGUEL SANTOS NASCIMENTO SOUZA
RENILDO BISPO DOS SANTOS
VANESSA OLIVEIRA CAMPOS DA FRANÇA VIEIRA
YAN TAKEDA LEMOS
YAN VILENEUVE COUTO BOUDOUX


FAIXA VERDE 3 - 3º KYU
MICHEL BRUNO LAGO DA SILVA
MOIRA BASTOS PRATES

FAIXA VERMELHA – 4º KYU
BRUNO RODRIGUES TELES B. DE BARROS
JOÃO PAULO SANTIAGO ALVES
MATHEUS SOUZA VILAS BOAS SANTOS

FAIXA LARANJA – 5º KYU
DAMIANA SOUZA DE LIMA
EDWARD GONCALVES PEPE
EVELYN CARMELA CACHAFEIRO SOIDAN
HENRIQUE SANDES LIMA ALMEIDA
IAGO OLIVEIRA BRAGA
JEFFERSON DE SANTANA DE LIMA
KEISE SAMPAIO MANSUR
LEONARDO GASPAR CORREIA
LETICIA ESTEVAM DE JESUS
MARCELA GASPAR BORGES
MATHEUS CAMPOS CERQUEIRA
VINICIUS SANTOS MONTEIRO
YURI CAMPOS LOPES

FAIXA AMARELA – 6º KYU
ALAN RAMOS ALVES
ALEXY RODRIGUES DOS SANTOS
ARON CARLOS LEITE BRANDAO
EDSON ASSUNCAO ALVES JUNIOR
WANDERLEY SILVA SAMPAIO JUNIOR

Shobukan vence o Ranking Geral de Clubes

A Associação de Karatê Shobukan vence, pelo segundo ano consecutivo, o RANKING GERAL DE CLUBES e ASSOCIAÇÕES DE KARATÊ, promovido pela Federação Bahiana de Karatê, no dia 10 de janeiro, no auditório da Câmara de Vereadores de Salvador.
O resultado do Ranking Geral 2008 foi:
CAMPEÃO : SHOBUKAN - Ubirajara Rangel
VICE-CAMPEÃO : LITORAL NORTE - Alberto Cunha
3° LUGAR : ASKADE - Hudson Castro
O troféu de Campeão foi entregue pelo representante da ASKABA, Sr. Dorismar Caribé.
Os atletas da Shobukan destacaram-se em todas as suas categorias de competições, de Mirim à Masters.
Nos Campeonatos Baianos e na Taça Denílson Caribé de Castro, os atletas mostraram o excelente trabalho dos seus Professores e da Comissão Técnica, elevando o nível técnico do karatê baiano também, não apenas nas competições nacionais, mas também internacionalmente.
Os destaques em 2008, foram:
Infanto Juvenil: Iago Brasileiro (Bi-Campeão Baiano) e Ricardo Luan (Penta Campeão Baiano);
Juvenil: Bruno Pastore (Bi-Campeão Baiano);
Juniores: Ramon Copque (Hepta Campeão Baiano) e Daniele Eloi (Bi-Campeã Baiana);
No Adulto, os destaques foram para: Patrícia Carvalho Chiron, Campeoníssima no Karatê Baiano, assim como Fabrice Chiron e Alexandre Rezende.
Eric Nascimento e Laila Verena, foram atletas cedidos pela Associação de Karatê Zendokan para compor as equipes de Katá do Clube, onde a Equipe Feminina composta por Patrícia, Laila e Cristiane, conquistou o Penta Campeonato Baiano e a Equipe Masculina composta por Fabrice, Alexandre e Eric conquistou o Tetra Campeonato Baiano.
Hoje a Shobukan orgulha-se de ser hegemonia no Katá Baiano, sendo os seus atletas respeitados não só no Karatê do estado mas, também no Karatê Brasileiro.
Os atletas Masters que também mostraram o seu valor, defendendo o Clube foram Josefina Siebel, Evelyn Soidan, Luiz Cláudio Cerqueira, Carlos Glycério, Bianor Fernandes, Sergio Matos e o professor Ubirajara Rangel que retornou as competições.
Também agradecemos a todos os atletas que participaram das competições do ano de 2008, que contribuíram através de sua participação, fazendo com que a Shobukan chegasse mais uma vez no alto podium.
Sendo assim, honrando seu slogan: "SHOBUKAN UMA FÁBRICA DE CAMPEÕES".
Oss!

sábado, 17 de janeiro de 2009

As faixas e cores no Karatê:

Na classificação de faixas coloridas, KYU significa classe, sendo que essa classificação é em ordem decrescente.

Na classificação de faixas pretas, DAN significa grau, sendo a primeira faixa preta a de 1º Dan, a segunda faixa preta 2º Dan e assim por diante em ordem crescente até o 10º Dan (homenagem póstuma).
Em um plano simbólico, o branco representa a pureza do principiante, e o preto se refere aos conhecimentos apurados durante anos de treinamento.

O Significado do OBI (FAIXA)
O obi é um cinturão ou faixa que serve para manter o kimono fechado, a faixa tem um significado simbólico.
Esse aspecto simbólico são as cores.
Tradicionalmente, quando alguém começa a praticar Karatê, recebe a faixa branca.
Após anos de treinamento, a faixa tende a ficar cada vez mais escura, assumindo uma coloração marrom.
Se continuar praticando, ela vai se tornando preta.
A faixa preta significa que a pessoa esteve treinando Karatê por muitos anos.
Quando o karateca realmente se dedica ao Karatê, sua faixa, após a preta, começa a ficar branca novamente, depois de muitos outros anos. Assim se completa o ciclo.

Branco é a cor da inocência: Indica quem tem a mente e o espírito "vazios", alguém que é leigo nos aspectos espirituais do Karatê-dô. Também indica que esse praticante ainda não conhece bem as técnicas do Karatê.
Marrom, é a cor da terra. É a cor da solidificação. A faixa marrom indica que o praticante já se tornou competente, mas sua mente ainda é fértil. Nesta faixa muitos desistem e param o treinamento, julgando-se aptos o suficientes e caem na mediocridade, demonstrando a fraqueza que ainda possuem.
Preto é a fusão de todas as cores.Ela indica quem passou por dificuldades e desafios necessários para superar os obstáculos encontrados nos primeiros anos de Karatê. Após tornar-se um Yudansha (faixa preta), é que realmente começa a jornada de um karateca.

Cada Karateca deveria saber que a faixa preta não é sinônimo de um prêmio, mas um objetivo e um símbolo da realização de um grande esforço dentro de um sistema de graduação.

Os Tipos de Faixas Pretas
1-) Existe a pessoa que por colaborar na divulgação do Karatê-dô tem o reconhecimento de seu serviço com um certificado de Faixa preta Honorário (chamado em japonês de Mey-dan).
2-) Existe a pessoa que é Karateka e treina regularmente, mas não possui índice técnico para ser aprovado em exame de faixas oficial, por ser muito antigo, e para evitar constrangimentos, pode receber uma faixa preta em reconhecimento ao empenho demonstrado. É o Suisen-dan (grau por antiguidade).
3-) E, por último, existe o Jitsu-Kyoku-dan, que foi aquele praticante que se submeteu à banca examinadora e foi aprovado, possuindo nível técnico e treinamento que justifica a sua graduação.

IMPORTANTE: faixa preta de Karatê não é sinônimo de professor de Karatê, mas sim, de pessoa que se sacrificou o suficiente para conseguir um relativo controle de seu corpo e de sua mente.

Fonte: will-phoenix.vilabol.uol.com.br